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sábado, 26 de junho de 2010

Microsoft e melhor que Apple

Se você não conhece, Richard Stallman é o fundador e presidente da Free Software Foundation e considerado um dos “pais” do software livre (sim, Linux e afins. ). Conhecido pelo seu radicalismo na defesa dos projetos open source, o norte-americano defende quatro pontos essenciais quando fala de liberdade no mundo da Tecnologia. Para ele, o usuário/programador deve:

1 – Executar o programa do modo que quiser;

2 – Estudar o código-fonte e trocá-lo;

3 – Fazer as versões conforme desejar;

4 – Distribuir cópias exatas a todos;

“Só assim você terá o controle do programa e não o inverso. Estas são as duas opções: uma justa e outra injusta”, costuma dizer ele.

A partir dos quatro pontos acima e de sua filosofia de liberdade, adicione o fato de que ele sempre desce o sarrafo da Microsoft, chamando a empresa de toda a sorte de impropérios por ela ser a maior referência de software proprietário. Logo, toda e qualquer entrevista/palestra de Stallman acaba soando como um CD do Jack Johnson: no começo até empolga, mas depois fica bem chato e repetitivo.

Só que em sua última entrevista, para o jornal espanhol La Opinion de Malaga, Stallman resolveu mudar. Não em seus conceitos sobre o software livre, mas no inimigo. Agora, para ele, é a Apple a grande vilã do mundo dos softwares. Abaixo, veja o que ele disse a respeito da empresa de Steve Jobs:

“A Apple não é tão grande quanto a Microsoft, mas é mais malévola porque impede, inclusive, que suas aplicações sejam instaladas em produtos equivalentes de outras marcas. Ela é o inimigo público número um, mas investe muito [em publicidade e marketing] para ter outra imagem junto à opinião pública. Eles enganam as pessoas, para que eles possam se sentir mais descoladas, mais cool, mas tiram toda nossa liberdade”.

Apesar dessa opinião, Stallman disse que seu trabalho “não se fundamenta em nenhum ódio contra as gigantes da Tecnologia, mas em um desejo profundo de liberdade”.

E, só para não perder o costume, Mr. Stallman aproveitou para dar a sua patada tradicional na empresa fundada por Bill Gates:

““Não me importa o que a Microsoft faz. Nós escrevemos programas livres, os distribuímos e assim ajudamos aos usuários. Se eles [a Microsoft] não gostam, que vão para o inferno”.

Mas, noves fora, tirando o discurso mais do mesmo de Stallman, devemos reconhecer que ele não é um cara de dois pesos e duas medidas e que, sim, ele tem critério: ninguém pode dizer que o pai do software livre tem uma cisma só contra a Microsoft. Agora, seu alvo predileto chama-se Apple.

E o que dirão os fanboys de Steve Jobs, iPods, iPhones, iPads e cia.?

Fonte:http://colunistas.yahoo.net/posts/3081.html

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